Me deixa feliz
Saber que pensa em mim
Do outro lado do país.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
Na fila do caixa
Quando a música acaba e a luz se acende, as atrizes que interpretaram suas musas notívagas enfileram-se para fechar a comanda. Sem aquele brilho, sem aquele balanço, sem encanto, sem papo. É fim de ato.
domingo, 22 de julho de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
In Press
Números confundem.
Palavras dominam.
Símbolos impressos reorganizam os fluxos de um raciocínio.
Palavras dominam.
Símbolos impressos reorganizam os fluxos de um raciocínio.
terça-feira, 20 de março de 2012
Greve de fome
O filho do horizonte se revela tingindo em rubro-negro o firmamento.
É assim que a alvorada se apresenta, espetáculo diluído na chaleira.
Tem dia que é café, outros de cafeína, hoje eu tomo a minha saideira.
Apesar da euforia, e da doce lembrança recém adquirida, a letra séria alimenta o pensamento.
Se isso acontece, a dor prevalece, mesmo que corroída pelo sorriso.
Nobre sentimento, esta dúvida que tranca a porta.
Para a rua não vou, mas dela não pretendo sair.
Até que encontre as respostas no fundo de uma garrafa de cerveja.
Até que o fraco prevaleça sobre o forte, até que o justo seja a nossa majestade, até que o amor deixe de ser piegas, até que todos possam ter dignidade.
Até que o palco seja mais do que o sucesso, até que a harmonia seja além da musical, até que a paz seja mais forte que o desejo, até que o incauto possa ter tranquilidade.
Só os loucos nutrem grandes esperanças, só os loucos enxergam pela terceira visão. Só os loucos dialogam com as palmas, e se divertem sem ligar televisão.
Nessa viagem pelos contrastes do planeta, a planta verde escancara sua beleza, notícias ácidas mergulham minhas vistas, que são sensíveis ao ato de rendição.
Não busco cifras, holofotes, nem o luxo debaixo das saias. Quero instantes de real contemplação. Nesses momentos se encerram julgamentos, e me encontro, com prazer e satisfação. Não perca seu tempo com perguntas difíceis, respostas difíceis é que devem ser alcançadas. Nesse enterevero da psiqué avançada filosofia é mais exata que matemática.
Foi assim que descobri que a verdade está incólume, dentro de uma tigela de batatas.
É assim que a alvorada se apresenta, espetáculo diluído na chaleira.
Tem dia que é café, outros de cafeína, hoje eu tomo a minha saideira.
Apesar da euforia, e da doce lembrança recém adquirida, a letra séria alimenta o pensamento.
Se isso acontece, a dor prevalece, mesmo que corroída pelo sorriso.
Nobre sentimento, esta dúvida que tranca a porta.
Para a rua não vou, mas dela não pretendo sair.
Até que encontre as respostas no fundo de uma garrafa de cerveja.
Até que o fraco prevaleça sobre o forte, até que o justo seja a nossa majestade, até que o amor deixe de ser piegas, até que todos possam ter dignidade.
Até que o palco seja mais do que o sucesso, até que a harmonia seja além da musical, até que a paz seja mais forte que o desejo, até que o incauto possa ter tranquilidade.
Só os loucos nutrem grandes esperanças, só os loucos enxergam pela terceira visão. Só os loucos dialogam com as palmas, e se divertem sem ligar televisão.
Nessa viagem pelos contrastes do planeta, a planta verde escancara sua beleza, notícias ácidas mergulham minhas vistas, que são sensíveis ao ato de rendição.
Não busco cifras, holofotes, nem o luxo debaixo das saias. Quero instantes de real contemplação. Nesses momentos se encerram julgamentos, e me encontro, com prazer e satisfação. Não perca seu tempo com perguntas difíceis, respostas difíceis é que devem ser alcançadas. Nesse enterevero da psiqué avançada filosofia é mais exata que matemática.
Foi assim que descobri que a verdade está incólume, dentro de uma tigela de batatas.
Dicionário
eufemismo
[Do gr. euphemismós (< gr. eúphemos, ‘auspicioso’, + gr. -ismós [= -ismo]), pelo fr. euphémisme.]
Substantivo masculino.
1. Dizer "boa noite" no começo do jornal.
[Do gr. euphemismós (< gr. eúphemos, ‘auspicioso’, + gr. -ismós [= -ismo]), pelo fr. euphémisme.]
Substantivo masculino.
1. Dizer "boa noite" no começo do jornal.
segunda-feira, 19 de março de 2012
C'est la vie. C'est fini.
Menos cabelo e mais barba
o tempo chegou
enquanto o ponteiro girava
você nem reparou
que aumentava a distância
entre o prazer e a dor
Aquela goiaba apanhada
virou goiabeira, tem flor
mas a lousa que te ensinava
repete o que te mostrou
que a força carrega a massa
e que o tempo apaga o rancor
Agora é velha a infância
casaram com seu grande amor
aquele vestido florido
que uma dia ela carregou
não reluz nem tem o mesmo brilho
perdeu vitamina e a cor
Se descalço era o seu calçado
hoje o sapato cobriu
seu amigo que era do peito
não parece com o que existiu
preocupado com a aparência
mas com o dobro do seu quadril
C'est la vie, para quem não tem medo
de encarar no espelho um senil
mesmo não realizado
com tudo aquilo que conseguiu
mas conforme o enunciado
aceitando o destino servil
C'est fini é pra quem está grilado
com o curso da história a seguir
com desejos não realizados
com o fim de uma luta sem brio
esse grupo revolucionário
se afoga no meio do rio
o tempo chegou
enquanto o ponteiro girava
você nem reparou
que aumentava a distância
entre o prazer e a dor
Aquela goiaba apanhada
virou goiabeira, tem flor
mas a lousa que te ensinava
repete o que te mostrou
que a força carrega a massa
e que o tempo apaga o rancor
Agora é velha a infância
casaram com seu grande amor
aquele vestido florido
que uma dia ela carregou
não reluz nem tem o mesmo brilho
perdeu vitamina e a cor
Se descalço era o seu calçado
hoje o sapato cobriu
seu amigo que era do peito
não parece com o que existiu
preocupado com a aparência
mas com o dobro do seu quadril
C'est la vie, para quem não tem medo
de encarar no espelho um senil
mesmo não realizado
com tudo aquilo que conseguiu
mas conforme o enunciado
aceitando o destino servil
C'est fini é pra quem está grilado
com o curso da história a seguir
com desejos não realizados
com o fim de uma luta sem brio
esse grupo revolucionário
se afoga no meio do rio
sexta-feira, 9 de março de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Quadrilha, um conto moderno
João cutucava Teresa que cutucava Raimundo
que cutucava Maria que cutucava Joaquim que cutucava Lili
que não cutucava ninguém.
João migrou pro Google+, Teresa voltou pro orkut,
Raimundo bloqueou todo mundo, Maria só usa msn,
Joaquim saiu da internet e Lili está em um relacionamento sério com J. Pinto Fernandes
que não tinha status na história.
André Patroni / Carlos Drummond de Andrade
que cutucava Maria que cutucava Joaquim que cutucava Lili
que não cutucava ninguém.
João migrou pro Google+, Teresa voltou pro orkut,
Raimundo bloqueou todo mundo, Maria só usa msn,
Joaquim saiu da internet e Lili está em um relacionamento sério com J. Pinto Fernandes
que não tinha status na história.
André Patroni / Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
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