Bem, acho que vale a pena deixar explícito que não sou pretencioso o suficiente pra sugerir que esse blog seja uma ferramenta de crítica ao mundo e aos jornais e ao jornalismo. Isso é só um blog, onde só entra quem me conhece, então, sejamos realistas, é como um pedaço de papel escrito que está colado num poste qualquer: tem gente que para pra ler, tem gente que passa reto pra nunca mais. E outra, mesmo que fosse muita gente nessa rua que o poste atravessa, não vou ser babaca ao ponto de falar o que é certo ou errado, porque nem eu (acreditem, nem EU) sei direito isso.
Pois bem, agora segue esse post.
Minha querida cunhadinha, noiva de meu irmão mais corinthiano, optou, certa vez, por, durante um dia inteiro, não se deixar estressar! Quem conhece a Marina, pelo menos quem é cunhado mais novo dela, sabe que isso é muito difícil. Mas ela foi vitoriosa neste intento, graças a Deus.
Este post é na verdade o resultado desse fato como uma inspiração cotidiana! Eu achei um barato essa parada de não se estressar por um dia e resolvi montar umas rimas sem-vergonhas e fiz isso aí abaixo. Antes de ler saiba: não é de autoria de Vinicius de Moraes, portanto...
Só por hoje
Só por hoje, eu vou dizer SIM
Vou sair à rua
Tomar banho de chuva
Sentir o cheiro do capim
Só por hoje, não vou complicar tanto
Serei mais humano
E, para meu espanto
O Mundo se abrirá para mim
Só por hoje, não contarei as horas passadas
Mas sim, os minutos que faltam até o dia acabar
Fazendo com que eles se estendam ao máximo
Ao sentir o meu sincero pesar
Hoje conversarei com pessoas nas ruas
E tomarei todas as multas dos guardas da solidão
Que teimam em notificar os amantes
Que seguem pela contramão
Hoje eu não reclamo de nada
Nem da louça suja e muito menos das pessoas estúpidas
Que, frente a minha renúncia
Ficarão estupefatas
Hoje não grito, não berro
Hoje eu apenas sossego
Deito na rede e me entrego
Depois de ouvir tanto prego
Martelar minha paciência de ferro
Tentando me desconcentrar
Hoje sou só FELICIDADE
Rompo com todo lamento
Desamarro esse sofrimento
Solto o brado da garganta
Peço alguém em casamento
Faço o almoço e a janta
E não serei mais um sacripanta
Que se entrega à custa de nada
Hoje eu aceito a pedidos
Emprestarei meus ouvidos
A quem precisar ser ouvido
E exercitarei os sentidos
Com aquilo que o mundo oferece
Hoje, minha única mania
É aceitar a boa companhia
Daqueles que deixam saudades
Deixarei de dormir um instante
E, dessa maneira brilhante,
Viverei mais um instante
Guardado pra posteridade
Hoje, de novo criança
Sorrirei com força e vontade
Lutarei com toda esperança
Pra prolongar essa felicidade
É...
...já tô até sentindo saudade
André Patroni
03.08.2009
Campo Grande, MS
4 comentários:
êe irmãozinho... só me surpreende (positivamente, é claro)!!! Gostei de ver!! Tá ficando bastante "poeteiro" hein!!
Parabéns!!! muito legal!!!
Cunhaaaa... que lindo!!!
Sabia que um dia vc ia admitir que eu te inspiro... ahuahuahuahuaha.
Não, na boa, ficou muito, muito bom... inspirador também, eu diria.
Que bom saber que nossas atitudes geram manifestações positivas!!
Só por isso, vou repetir o feito. Hoje não reclamarei de nada (de novo)... só hoje!!
Bjus!
ah... e vou postar isso no meu blgo também
;)
Bom dia André.
Que agradavel surpresa você lá no meu blog.
Obrigada!
Beijão!
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